EDITORIAL

Maio Amarelo

03/05/2024 08:45




 Na edição passada dedicamos este espaço ao perigo evidenciado com o tráfego crescente de motos em nossas vias públicas. Nesta semana, com registro de diversos acidentes - não só com motocicletas -, vemos a necessidade de refletir sobre a Campanha Maio Amarelo.

Trata-se de movimento internacional, que no Brasil atinge a 10ª edição com o tema “No trânsito, escolha a vida”, definido em Resolução do Conselho Nacional de Trânsito/Contran.

Como se percebe, o objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito,com apoio de vários setores da esfera dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, além de instituições públicas e privadas.

Durante o mês, diversas atividades são realizadas - aguardamos a divulgação da agenda de Ponte Nova - com o propósito de orientar motoristas, ciclistas, pedestres e passageiros sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar medidas que possam contribuir para a redução de sinistros.

A mobilização persegue meta da Organização Mundial da Saúde/OMS, que lançou em 2021 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, pretendendo prevenir ao menos 50% das mortes e lesões no tráfego urbano e em rodovias.

Ora, os acidentes e mortes são realidade cada vez mais alarmante no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, ocorrem cerca de 40 mil mortes/ano. Além disso, muitas pessoas sofrem lesões graves ou permanentes, o que impacta não apenas a vida delas, mas também a de suas famílias, além da sociedade como um todo.

É necessário, portanto, adotar comportamentos seguros: do respeito aos limites de velocidade ao uso do cinto de segurança; e de não dirigir sob efeito de álcool ou drogas ao cumprimento das leis de trânsito, com atenção sistemática às condições das vias.

Não há como fugir da responsabilidade: as autoridades devem apostar na educação, viabilizando formação cidadã que contribua com a melhoria contínua e um transitar mais seguro, reduzindo o número de ocorrências. Para tanto, é preciso um programa com abordagem crítica de temas transversais, como saúde, meio ambiente, ética e cidadania, nas diversas áreas de conhecimento, focado essencialmente na mobilidade urbana.







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