Na manhã de 7/4 (domingo,) caminhada alusiva ao Mês de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista/TEA teve percurso entre a av. Nossa Senhora das Graças/Guarapiranga e a praça de Palmeiras, numa promoção de familiares de pessoas com TEA, tendo à frente o Movimento das Mães Atípicas.
A manifestação teve apoio do Conselho de Segurança Pública e Integração Social/Consepis e presença de vereadores, entre outros convidados. "A ideia foi de uma mãe - Stefânia Marques de Oliveira -, com um grupo de pessoas resolvendo apoiar para fazer esse evento, que é importante para passar mais informação à sociedade", declarou Poliana Romualdo Gabriel. Ela é pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva e atua como assistente terapêutica.
Poliana tem um filho de 2 anos e 5 meses diagnosticado desde o 1º ano como autista. "Temos outros projetos para a próxima hora. Buscamos principalmente o respeito e a empatia da comunidade", esclareceu ela.
Jennifer Souza também falou com nossa Reportagem: "Fiz questão de participar desta primeira passeata. Sou mãe de Lucas, que tem 5 anos, e acho importante estar presente neste momento de conscientização. É muito importante ser ouvida e ser vista enquanto mãe e cidadã."
Roseli Moreira é tia do autista Lucas e se emocionou com a adesão geral à caminhada. Moradora no bairro de Fátima, resumiu ela: "Vejo a quantidade de pessoas que hoje participaram, porque é difícil mostrar a cara, né? As pessoas abraçarem esta causa muito nobre. Tem que conscientizar sobre o atendimento às nossas crianças, que são maravilhosas, são amadas e queridas."
Agenda regional
Em Rio Doce, a Secretaria de Saúde planejou diversas ações e a primeira delas ocorreu na tarde de 2/4, com uma caminhada pelas principais ruas da cidade.
Às 9h deste sábado (13/4), na Escola Estadual Maria Amélia, haverá palestra com o tema “TEA - Compreender para Avançar”, a cargo da neuropsicopedagoga Priscila Lana de Oliveira Araújo.
O evento é voltado para familiares e cuidadores de crianças com desenvolvimento atípico de Rio Doce e região, com foco nestes temas: diagnóstico, tipos de autismo, tratamento/terapias e medicamento; a importância da inserção social e escolar; preparando as famílias para o cuidado; direitos do autista; e como conviver com o diagnóstico.
Em tempo - A denominação Mães Atípicas identifica mulheres cujos filhos têm desenvolvimento que foge do esperado, do típico, do padrão de normalidade, como nos casos das deficiências físicas ou mentais: TEA, TDAH, Síndrome de Tourette, Dislexia e Depressão, entre outras.