EDITORIAL

Ainda o Demutran

27/10/2023 08:30




 Como esta FOLHA já informou, a Comissão de Finanças, Legislação e Justiça/CFLJ da Câmara reuniu-se em 17/10 com representantes do Departamento Municipal de Trânsito/Demutran e da Polícia Militar para debater sobre segurança. 
 
Observou-se a necessidade de reestruturação do Demutran, pois a precariedade de sua estrutura impacta a prestação dos serviços, informou o presidente da CFLJ, Wagner Gomides/PV.
 
Em 24/10, Gomides, Marilda da Silva/PSB e Guto Malta/PT apresentaram, em nome da Comissão, extensa lista de sugestões para o Executivo/Ponte Nova revitalizar o Departamento, entre elas a Chefia de Mobilidade Urbana, a começar com a sua desvinculação da Secretaria de Obras, visando à autonomia de finanças e gestão, mais a “fiscalização isenta” também da frota do Executivo.
 
É fundamental a reformulação do Demutran com vistas a condições para gerenciar o sistema de transporte e circulação de pessoas e veículos, tendo pessoal e recursos suficientes para planejar e fiscalizar, informa o texto dos vereadores, chamando a atenção para a readequação da jornada de trabalho dos agentes e a complexidade de se acompanhar o transporte coletivo.
 
Os integrantes da CFLJ são enfáticos: são poucas as viaturas e faltam equipamentos tecnológicos para se mensurar a segurança viária, da rotina do trânsito ao monitoramento de acidentes, passando pelo controle do fluxo do tráfego, especialmente dos ônibus.
 
Urge a integração com outros setores da Administração Municipal, de forma que haja intercâmbio de informes, os quais, no dia a dia, influenciam a mobilidade, assinalam os vereadores indicando demandas inerentes ao setor: do mapeamento dos locais de congestionamento e acidentes à incisiva sinalização vertical e horizontal, incluindo campanhas de respeito às leis do trânsito.
 
Acrescenta o documento que é preciso ter atenção com todos os veículos, mas principalmente com as motos e em especial as de frete e táxi. Deve-se ainda avaliar com atenção o excesso de velocidade e a direção perigosa, o que implica treinamento e capacitação dos condutores.
 
As sugestões contidas no documento da CFLJ merecem profunda reflexão por parte de nossas autoridades.