Bransildes Terra - Médico especialista em Urologia - CRMMG 51139 - RQE 33058
* Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e professor de Medicina na Dinâmica
* Consultório - Mila Center - Av. Dr. Otávio Soares, 108 - Sala 801 - Palmeiras/Ponte Nova, fone (31) 3817-2750 * Atende também no Hospital de Nossa Senhora das Dores
A hiperplasia prostática benigna, ou aumento benigno da próstata, é uma doença que afeta metade dos homens com 50 anos. Esta alteração se deve a um crescimento da próstata, glândula responsável pela produção do líquido que nutre e transporta os espermatozoides.
Desses homens acometidos, 30% precisarão de alguma intervenção médica, mais cedo ou mais tarde.
Antes de tudo, vale dizer que a doença não tem relação com o câncer. Ela é apenas o crescimento benigno da glândula que faz parte do envelhecimento natural do homem.
O problema, porém, se inicia quando esse aumento (inchaço) empurra a bexiga e comprime a uretra (canal que leva a urina para o meio externo). Isso leva a sintomas como jato urinário fraco e intermitente, dificuldade de iniciar a micção, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e vontade constante de ir ao banheiro, muitas vezes durante o sono.
Se nada for feito, a situação se agrava e o paciente pode sofrer infecções urinárias, obstruções graves levando à retenção urinária (urina presa) e até perda da função do rim, órgão que filtra o sangue e elimina as impurezas do organismo.
O tratamento pode variar desde o uso de remédios, que controlam o crescimento e atuam facilitando o fluxo de urina, até cirurgia. Das modalidades cirúrgicas, temos a cirurgia aberta convencional, laparoscópica e robótica, além dos procedimentos endoscópicos e endovasculares.
A escolha do melhor tratamento contra a hiperplasia prostática benigna depende das necessidades e das condições de saúde de cada paciente e deve ser discutida com um médico-urologista.