CIDADE

SRS e Prefeitura avaliam mortes por febre maculosa

24/09/2018 14:00




Na manhã desta segunda-feira (24/9), comitiva de Santa Cruz do Escalvado, tendo à frente a prefeita Soninha Untaler/MDB, esteve em reunião, na sede da Superintendência Regional de Saúde/SRS, com o dirigente Ademar Moreira e seus principais assessores. Na pauta, a recente confirmação de que um rapaz da localidade de Porto Plácido morreu de febre maculosa.

A confirmação veio em exames realizados no laboratório da  Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte, com alerta santacruzense, pelo fato de a febre ser transmitida via carrapatos hospedeiros principalmente de capivaras. Outro paciente morreu durante internação no Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, e segue a suspeita sobre o óbito em decorrência da febre maculosa.

A informação é da prefeita Soninha Untaler/MDB, preocupada com a adoção de medidas preventivas, pois à beira do rio Piranga é grande a população de capivaras. Uma das medidas  mais complexas é o manejo do rebanho. Em Santa Cruz, a mobilização já envolve, há algumas semanas, as Secretarias de Saúde/Equipe de Vigilância Sanitária e de Meio Ambiente.

Há duas semanas, esta FOLHA ouviu Darlene Dias Bitencourt, enfermeira-chefe do Programa Saúde da Família de Porto Plácido, a qual avalia a gravidade do quadro, já relatado à Superintendência Regional de Saúde com apelo por apoio urgente.

A febre maculosa brasileira, também conhecida como febre do carrapato, é uma infecção causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, presente na picada de carrapato. A ocorrência da doença é mais comum entre junho e outubro, período em que os carrapatos estão mais ativos, como informam os especialistas.

A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves: inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou insuficiência renal e, por fim, a morte.

Os principais sintomas de febre maculosa incluem: febre acima de 39ºC e calafrios; dor de cabeça intensa; conjuntivite; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; insônia e dificuldade para descansar; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e na sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros, que se inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando, ao final, parada respiratória.

 







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