Às 14h de 2/6, sábado, foi sepultado no Cemitério Mirante da Paz de Ponte Nova o corpo de Joaquim Saraiva da Silva, 96 anos, ex-combatente da 2ª Guerra Mundial e decano da Maçonaria de Ponte Nova.

Joaquim morreu na tarde dessa sexta-feira, 1°/6, e seu corpo foi velado na sede da Loja Maçônica Confidentes do Vale, no bairro Nova Almeida.

Numa de suas últimas aparições públicas, ele foi homenageado, em 16/6/2016, na sede do Corpo de Bombeiros de Ponte Nova. Lembrou-se que ele atuou no Corpo de Saúde da Força Expedicionária Brasileira/FEB, nos campos de batalha na Itália, entre 1944 e 1945.

Saraiva recebeu medalha e placa de gratidão em “reconhecimento à bravura de um dos heróis da FEB”. Compareceram autoridades locais, entre elas, o prefeito Guto Malta/PT, familiares do homenageado e representantes das Lojas Maçônicas de Ponte Nova. A Confidentes do Vale e a União Cosmopolita já referendaram, em datas distintas, a trajetória de Joaquim.  

“Eu sou apenas um ex-combatente. Se existe uma homenagem a ser feita é para vocês, bombeiros, eternos combatentes da água e do fogo. Agradeço, de coração, a homenagem, uma das mais representativas de toda a minha vida”, disse ele, emocionado, ao ser ouvido por esta FOLHA na sede dos bombeiros.

Em meados de 2015, Joaquim Saraiva - que foi para a reserva do Exército com a patente de sargento -, estava entre os homenageados com o Diploma de Mérito Legislativo Pontenovense. Naquele ano, o ex-combatente recebeu homenagem na EM Dr. José Mariano, em Palmeiras.

Em maio de 2012, Joaquim foi homenageado, em Viçosa, com o lançamento do livro “A hora e a vez do Sargento Saraiva”, editado pelo historiador e escritor José Levy de Oliveira.