Durante o Concerto de Natal realizado na noite dessa terça-feira (13/12), na Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião/Centro Histórico, a reportagem desta FOLHA ouviu convidados ao final das apresentações do Coral Vozes do Piranga e da Corporação Musical Santíssima Trindade.

“Esta edição do Concerto vem-se firmando ano a ano na cena cultural pontenovense”, resumiu João Mattos/presidente da Banda Santíssima Trindade e integrante do Coral.

Moradoras do Centro Histórico, as amigas Neide Soares e Pituchinha Pena acompanharam os quatro Concertos de Natal já realizados - o primeiro foi nos 25 anos desta FOLHA. Posicionadas bem próximo da Banda, ambas declararam o gosto e a valorização de toda a apresentação cultural, especialmente a relacionada à música. “Venho sempre. É gratificante estar aqui e ter a oportunidade de ouvir esse tipo de música”, ressaltou Pituchinha.

Pituchinha deixa esta sugestão: que a FOLHA promova esse tipo de evento ao menos duas vezes ao ano, pela carência de agenda no Centro Histórico. Para as duas, o Centro precisa ser mais movimentado, enquanto os eventos relacionados à cultura geralmente se concentram em Palmeiras. “Quando posso, vou a Palmeiras, mas não é sempre que dá. As bandas que tocam lá bem que podiam se apresentar aqui também’, declarou Neide.

Dirigente da Subseção/PN da OAB-MG, o advogado José Renato Marques compareceu - pela primeira vez - com a sua esposa, Cormaria, o filho Renato e a nora Daniele.

À nossa reportagem, José Renato ressaltou a importância do evento e a necessidade de valorização da agenda cultural, “com implantação de ações efetivas no setor, principalmente no ambiente escolar, inclusive com ampla divulgação, além da necessidade de mais ações e eventos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura [e Turismo]”.

Assinante desta FOLHA, Pedrinho Catarino - que é ouvidor público municipal e dirigente do grupo afro Ganga Zumba/bairro de Fátima - também fez sua estreia no público do concerto e se disse maravilhado.

“É uma felicidade muito grande estar nesse tipo de evento, que nos remete a memórias antigas, dos tempos de criança, resgatando músicas que há muito tempo não ouvia. É emocionante”, resumiu Pedrinho acrescentando: “Quão gratificante é prestigiar esta fantástica produção cultural pontenovense.”